6 Mitos da Aprendizagem Precoce de uma Segunda Língua

Publicado por Mariana Torres em Fevereiro 10, 2020

Talvez estejamos de acordo sobre a importância vital que a educação e os estímulos precoces têm no desenvolvimento infantil. Todavia, mesmo depois de tantos anos a receber e a ver crescer bebés, ainda ficamos impressionados com o poder do cérebro de uma criança - daí a importância da educação e dos cuidados infantis.

Neste texto, a Mariana Torres, com base na sua experiência em lidar com vários pais cheios de dúvidas, procura esclarecer alguns mitos infundados sobre a aprendizagem precoce de uma segunda língua. Será que também são estas as suas dúvidas?

Começar uma segunda língua muito cedo tem reflexos fantásticos no desenvolvimento cognitivo de um bebé.

Não é Cedo?

Desde que apostei no ensino precoce da língua inglesa, enquanto negócio e pilar da educação dos meus filhos - o João Maria iniciou com 7 meses e o Manuel Maria com 6 -, oiço objeções  comuns, constantes e repetidas.

Confesso, que de início, fui apanhada de surpresa. No meu tempo de criança, infelizmente não existia Helen Doron em Portugal, mas os meus pais sempre apostaram na educação da língua inglesa como atividade extracurricular.

Para além de termos tido inglês desde tenra idade no colégio, e de termos frequentado um instituto privado, eu e o meu irmão frequentámos cursos intensivos de Verão em Inglaterra, nos Estados Unidos e até na Austrália.

Um Passaporte para a Vida

Esta aposta foi determinante no nosso futuro e opções de carreira. Sempre fomos e somos culturalmente flexíveis, viajamos desde muito novos de forma independente pois temos total à vontade na comunicação, estudámos fora, estagiámos fora e eu acabei por abraçar um projeto empreendedor numa empresa internacional em que o inglês é a base de trabalho diário.

Vários estudos comprovam a importância e benefícios da introdução precoce de uma segunda língua que, inclusivamente, vão para além da linguagem e se estendem ao desenvolvimento de raciocino lógico, de autoconfiança, de motricidade fina e desenvolvimento motor, entre outros.

As Dúvidas Mais Frequentes

Mas, mais do que apontar os benefícios, acho fundamental desmistificar as principais dúvidas referentes a este tópico.

1. Vale a pena investir na aprendizagem de uma segunda língua mesmo quando ainda não verbalizam a língua materna?

O cérebro de um bebé é uma autêntica esponja. Está cientificamente provado que até aos 3 anos de idade é a fase de desenvolvimento com maior atividade de conexões cerebrais e neurónios. Quanto mais estimuladas forem essas conexões mais ferramentas estamos a oferecer para que a linguagem se desenvolva de forma natural e espontânea.

 

2. A introdução precoce de uma segunda língua não baralha as crianças?

Naturalmente que sim. Mas no bom sentido! São milhares de estímulos que recebem em meses de vida. Estarem expostos a uma segunda língua enriquece os estímulos que, por sua vez, provocam o aumento da atividade cerebral. Lembro-me, por exemplo, que o João Maria quando começou a verbalizar havia palavras que só dizia em inglês por serem mais fáceis, como por exemplo bus. Isso não quer dizer que agora com 4 anos não diga perfeitamente autocarro. Simplesmente, eles selecionam os sons fonéticos mais fáceis de pronunciar.

 

3. Os resultados não são iguais se iniciarem aos 5 ou 6 anos de idade?

De acordo com diversos autores e estudos, há uma enorme diferença. A partir dos 3, 4 anos a capacidade de absorção começa a diminuir e estarão naturalmente mais expostos a outros estímulos: escolares, de socialização, de descoberta. Quanto mais cedo iniciarem, mais espontânea será a aprendizagem até porque, no fundo, o farão de forma tão natural como a descoberta da língua materna.

 

4. O meu filho não verbaliza, como sei que está a aprender?

O facto de verbalizar não significa que uma criança esteja a adquirir ou desenvolver linguagem. O simples facto de reconhecer uma canção em inglês e fazer o movimento correspondente, ou ouvir uma palavra em inglês e tocar na imagem certa, são claros exemplos do desenvolvimento linguístico que está a gerar frutos.

 

5. Devemos forçar a verbalização?

Nunca se deve forçar a aprendizagem de uma língua, nem mesmo da materna, a não ser que exista alguma patologia que assim o obrigue.

Cada criança tem o seu ritmo, o seu timing e há que respeitar e motivar, aplaudindo e celebrando cada pequena conquista com reforço positivo. O João Maria verbalizava palavras aos 11 meses de idade, o Manuel Maria, que está prestes a completar um ano, não diz uma única palavra... Mas eu grito cat e ele vai a gatinhar atrás do nosso gato pela casa fora!

 

6. A logística vale o esforço?

A introdução precoce de uma segunda língua dá trabalho. Requer esforço por parte dos pais de os levarem e participarem nas aulas, escutarem as canções vezes sem conta em casa e colaborarem com a metodologia de forma a estarem envolvidos no processo de aprendizagem de uma criança.

No entanto, parece-me que este é um dos mais valiosos investimentos que podemos fazer na formação dos nossos filhos. Garantir-lhes um futuro de escolhas, liberdade, oportunidades e ainda por cima, com muita diversão à mistura!

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