Viajar Sem Filhos: Guilty Pleasure

Publicado por Mariana Torres em Março 2, 2020

Parece-lhe estranha a opção de viajar sem filhos? Mas, seja por obrigação profissional, seja por escape pessoal, pode ser um caminho necessário. Até para estar bem consigo e poder dar-lhes mais atenção e mimo.

Qual é a sua experiência sobre este, por vezes, controverso assunto?

Viajar sem filhos: a guilty pleasure?

Controverso ou Talvez Não

É um tema relativamente controverso, embora, na minha opinião, não o devesse ser.

Desde que os meus filhos nasceram que sempre viajei sem eles, por motivos pessoais ou profissionais. Também já viajei com eles. Aliás: com ele, porque o Manuel Maria ainda só viajou até ao Irão mas ainda dentro da barriga. Terá tempo…

Confesso que foi com alguma surpresa que recebi as primeiras críticas a esta postura. “Vais deixar um bebé tão pequeno?”, “Como consegues estar descansada?” Ou “Não te sentes culpada?”, foram provavelmente as questões mais colocadas. Confesso que era um falso problema que nunca me tinha incomodado.

Penso que tenha a ver com a forma como fui criada. Os meus pais sempre viajaram muito, connosco e sozinhos, e sempre me pareceu perfeitamente normal. Obviamente que tínhamos saudades, mas ficávamos sempre bem entregues e quando regressavam era uma festa!

Confiar no Instinto

Honestamente os últimos 4 anos ensinaram-me que em questões de maternidade, não há certos nem errados. O importante é a pessoa sentir-se bem com as suas decisões e confiar no seu instinto. Não há mães nem pais perfeitos, e não há fórmulas mágicas. Também aprendi que não devemos criticar nem julgar os outros. A minha forma de educar não é, necessariamente melhor nem pior que as de outra mãe qualquer. Cada uma faz o seu melhor, de acordo com os seus valores, crenças e contexto.

Para mim viajar sem os meus filhos faz sentido e não é, de todo, problemático.

Antes de ser mãe já era pessoa e já adorava viajar.

Para além disso, tenho compromissos profissionais impossíveis de recusar.

Habituei-os desde muito novos e sei que ficam muito bem entregues.  O próprio João Maria acha que também vai de férias para casa dos avós quando estou fora, o que não deixa de ser uma festa. Aliás, desta vez, quando tentava falar com ele no FaceTime lá me mandava os seus beijinhos, mas depois dizia que estava ocupado com as suas coisas…

Para além disso, confesso que a maternidade é, sem dúvida, o melhor que já me aconteceu, mas é intenso, extremo, avassalador. O afastar-me dessa realidade esporadicamente renova energias, obriga a reflexões e proporciona descanso.

O resultado? O mesmo de sempre… os primeiros dias são de liberdade total e a partir do quarto dia já estamos a morrer de saudades.

Depois é regressar renovada e enche-los de beijinhos e mimo…

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Tópicos: Partilhar | Valores para a Vida, Crescer | Crianças Felizes

Mariana Torres

Publicado por Mariana Torres

Helen Doron National Franchisor Portugal
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