Helen Doron, mãe de 3, linguista e educadora britânica, é a fundadora e a CEO do Grupo Helen Doron English. Pioneira na exclusiva metodologia de aprendizagem da linguagem de forma tão natural como a língua materna, não através da leitura e escrita, mas – e antes de mais – através da compreensão e expressão oral.
A sua vida dava (já deu! 😊) um livro...
A Origem | As Raízes | O Momento | A Inspiração | O Sucesso | O Reconhecimento
A Origem da Descoberta
Helen Rachel Lowenthal nasceu em novembro de 1955 numa família com abundância de livros. O sonho da mãe, então farmacêutica, em ser professora de inglês e de trabalhar com crianças pequenas havia de a marcar decisivamente.
Também da mãe recebeu o grande amor pelos livros: não apenas pelas histórias que contavam e pelas aventuras que proporcionavam como, de igual modo, pelo seu peso reconfortante, a ruga de uma página virada ou até mesmo o seu cheiro. A leitura e os livros seriam companheiros de vida.
Quando os rumores da guerra varriam a Europa, em 1933, o pai deixou a Alemanha. Dele recolhe como maior influência a compaixão por todos os seres vivos – desde os primeiros anos, desenvolve um profundo sentido de justiça e responsabilidade em relação aos animais.
O avô paterno, um homem inteligente e bom, completa as fortes influências da infância. Era um homem de negócios experiente que conseguiu mudar o seu negócio, uma empresa alemã que fabricava isqueiros, para a Inglaterra em 1928, cinco anos antes da partida da família.
No início da adolescência, Helen ajuda na empresa, apoiando as vendas e até mesmo ajudando na reparação dos isqueiros. Este contacto permite crescer com o entendimento do equilíbrio entre aguçada perspicácia de negócios e forte sentido de ética. Esta lealdade aos princípios revelar-se-ia determinante, anos mais tarde, quando começa a empreender a Helen Doron English.
As Raízes Educacionais
A escola primária permite um fantástico contexto educacional, com ensino em pequenos grupos, um ambiente amistoso e de apoio, e um sistema que permitia que as crianças avançassem ao seu próprio ritmo. Esta flexibilidade e personalização levam a uma epifania juvenil sobre os diferentes níveis de conhecimento, como recorda:
Lembro-me de estar sentada na sala de aula na primeira classe, observando a professora com novos alunos. Ela escreveu no quadro-negro:
0 + 0 + 0 e perguntou: "Quantos são?"
Isso é brincadeira, pensei. É zero, claro. Então, imaginem como fiquei surpreendida quando ela mesma respondeu: “Três!” Demorei um bocado a perceber que era, na verdade, a maneira como ela me apresentara as coisas, apenas alguns meses antes! Primeiro ensinara o conceito de objeto (aqueles zeros no quadro-negro podiam representar três objetos) e, então, introduzira o conceito mais avançado do valor zero. Eu tinha apenas cinco ou seis anos e, de repente, compreendi instantaneamente essa sensação de camadas, e como a informação e o conhecimento podem ser removidos para revelar diferentes níveis.
A Primária teve ainda outra importante influência ao começar a aprender, aos 7 anos, Francês e Latim. Ainda que a metodologia tenha deixado muito a desejar e a aprendizagem não tenha sido muito eficaz, a verdade é que seria uma enorme vantagem a exposição precoce a dois idiomas estrangeiros. De igual modo, foi apresentada ao mundo das artes performativas. Com uma voz alta e forte, Helen adorava cantar.
Nesta criança feliz e ocupada aumentava o gosto pela leitura ao mesmo tempo que matemática e ciências se tornavam assuntos favoritos – e, nesta fase, tinha claro que deveria ser cientista.
Porém, aos onze anos, o divórcio dos pais vem alterar a vida drasticamente. A ausência do pai, até então uma presença afectiva, constante e confiável, o compromisso económico subjacente que determinou uma traumática mudança de escola, trouxeram sobressaltos à jovem Helen. De repente, tudo parecia estar ao contrário: lutava com os seus assuntos favoritos, uma vez que na nova escola se experimentava um novo sistema de ensino de matemática e ciências:
Era como se eu tivesse entrado numa peça no meio do segundo ato e não tivesse ideia do que tinha acontecido antes!
Todavia, desta confusão emerge o segundo grande insight sobre educação ao tornar evidente e em primeira mão os poderosos efeitos de diferentes metodologias de ensino. É verdade que não tinha capacidade e conhecimento para articular tudo completamente, mas alguma informação ficaria para ser “processada” mais tarde...
O Momento “Uau!”
Os desajeitados e desafiadores 13 anos e toda a escola secundária foram significativamente menos alegres do que as primeiras experiências na escola primária.
Porém, as sementes estavam todas lá: um sentido de comportamento ético, o amor pela matemática e ciências, algum talento artístico (incluindo bom ouvido para a música), uma habilidade desenvolvida em línguas e uma híper-perceção de métodos educacionais.
Seguiu-se, em 1973, o B.A. em Língua Francesa na Universidade de Reading e, na procura de outros assuntos de interesse, dá-se um momento “Uau!”:
uma palestra do Professor Palmer sobre Ciência Linguística impressiona tanto a jovem Helen que é capaz de lhe muda a direção da vida...
A Ciência Linguística combina aspetos do rigor científico, que o lado analítico do cérebro de Helen amava, juntamente com o lado emocional da linguagem e toda a sua complexidade e inconsistência. A Ciência Linguística tem a validade das ciências exatas, com a realidade fisiológica factual e mensurável dos sons humanos, mas também abrange o desconhecido e misterioso mar da função cerebral humana (que até hoje entendemos apenas uma pequena fração).
Este era o auge da linguística e a Universidade de Reading era o maior centro de linguística do Reino Unido da época. Aulas incríveis, desafiadoras e estimulantes absorviam cada vez mais a atenção em detrimento dos estudos franceses. Neste momento era já bastante claro que Helen simplesmente tinha que estudar linguística.
Saltou para o Departamento de Ciências Linguísticas para se tornar, como David Crystal chama a si mesmo, uma "linguista renascida". Em 1977 e com dupla honra, obtém a licenciatura dupla em Ciências Linguísticas e Francês. Das matérias abordadas, destaca o curso de Aquisição de Linguagem Infantil ministrado por Paul Fletcher, que acabaria por moldar decisivamente o seu futuro, lançando as fundações da Helen Doron English.
Abraçar a Música da Linguagem
O momento de inspiração surgiria poucos anos mais tarde quanto observava a sua filha a aprender violino através do método Suzuki. Com efeito, o Dr. Suzuki ensinava a tocar violino através da audição da música e não da leitura de partituras.
Helen compreendeu que este também era o melhor método para ensinar uma língua. Se Suzuki ensinava a linguagem da música, Helen poderia ensinar a música da linguagem!
Enquanto cientista linguística, compreendia profundamente os mecanismos da linguagem. Enquanto professora, estava ciente dos desafios inerentes ao Ensino de Inglês como segunda língua a crianças. Estava em ebulição todo um processo empreendedor na área da educação.
Corria o ano de 1985 e norteada por esta visão, Helen Doron sistematiza uma metodologia única que torna a aprendizagem de uma língua estrangeira tão simples e natural como a descoberta da língua materna – até os bebés podem aprender inglês com o método Helen Doron.
De Negócio Familiar a Líder Mundial no Ensino de Inglês como Segunda Língua
A inspiração deu lugar ao primeiro curso de inglês para crianças baseado nos princípios de audição repetida e reforço positivo. Grava canções em casa, cria rimas e histórias e começa a ensinar. Os resultados foram fantásticos e motivadores: as crianças adoravam!
Tudo se encaixa e reforça a sua mais forte convicção: aulas divertidas e dinâmicas estimulavam o bem-estar emocional, físico e intelectual dos alunos.
Em 1990 foi inaugurado o primeiro centro de ensino Helen Doron English; hoje são mais de 1.000 em funcionamento em 36 países dos quatro cantos do Mundo.
O negócio cresceu de uma estrutura familiar para uma rede internacional de franchising. A visão de Helen Doron de ensinar de forma natural baseada na original metodologia e materiais exclusivos deu origem a uma nova era no ensino de inglês como língua estrangeira, por onde já passaram mais de três milhões de alunos.
Atualmente, a marca Helen Doron English é um franchising internacional de sucesso que continua a crescer.
Helen Doron Aclamada Melhor Franchising Internacional de Educação Infantil
No ano de 2019, o Grupo Helen Doron é oficialmente reconhecido como A Melhor Franquia de Educação Infantil pela International Franchise Association (IFA).
O “Global Franchise Award”, patrocinado pela Global Franchise Magazine e escolhido por um painel de profissionais de primeira linha, celebra a excelência em franquias internacionais. O vencedor é selecionado de acordo com uma ampla gama de critérios: intenções globais da marca, relacionamento promovido entre franchisado e franchisador, comercialização da marca e performance da empresa fruto do franchising internacional.
“O Helen Doron Educational Group foi escolhido por causa da extensa experiência internacional e de grandes avanços em acompanhar as inovações tecnológicas e em mudar os ambientes educacionais. Helen Doron tem muito a oferecer aos potenciais franchisados internacionais e está seriamente preocupada com o desenvolvimento futuros dos franqueados” - afirma a equipa de jurados profissionais de franquias internacionais.
Este é um momento marcante de toda uma vida, o que entusiasma Helen Doron:
Este prémio confirma o lugar do Helen Doron Educational Group na plataforma global de educação infantil e o sucesso contínuo que continuamos a desenvolver em todos os países e culturas. Construímos uma comunidade de profissionais que compartilham objetivos e valores comuns, e são apaixonados por educação e crianças – e pelos seus negócios.
E não esquece de olhar o futuro:
Os nossos Franchisados sentem-se parte de uma comunidade global onde recebem todo o apoio que merecem e precisam para fazer crescer os seus negócios. A nossa visão é continuar a expansão da rede de franqueados em novas áreas geográficas e avançar em distintas direções com os parceiros certos.
