Desde cedo que o Inglês faz parte da minha vida. Tenho-o como uma mais valia na minha formação e isso permitiu-me, em todas as viagens que fiz, interagir com outras culturas e formas de estar que, claramente, ajudaram no meu desenvolvimento pessoal e profissional.
Quando a minha filha, agora com sete anos, entrou para a escola (ia fazer dois anos), e me deparei com a possibilidade de ter algumas atividades extracurriculares, a iniciação ao inglês foi a minha primeira opção.
Vinha, ao colégio, uma equipa da Helen Doron fazer estas aulas. Não me preocupava propriamente o conteúdo que era dado mas sim a forma como lho era apresentado. Posso dizer-vos que, em pouco tempo, "Didi, the baby dragon" fazia já parte da família e todos cantávamos as suas canções.
Esta apreensão através da audição passiva e interação animada supreendeu-me pela positiva mas, acima de tudo, o que me deixou totalmente rendida a este método era o reforço positivo que lhe era dado.
Aquela sensação de conquista fazia-a feliz.
As aulas, nesta idade, proporcionam momentos de conversa (a comunicação pré-verbal é feita através de linguagem gestual ☺️), atividades pedagógicas, jogos, desenvolvem a motricidade fina e o pensamento lógico. Fiquei impressionada com capacidade de absorção de conteúdos num curto espaço de tempo.
Mudei-a de escola no fim desse ano e como tinha inglês, não a inscrevi logo num centro Helen Doron e tentei perceber se havia evolução ou não. Infelizmente não houve pelo que pensei
"É este método de ensino que o torna tão especial". Fui a um Centro Helen Doron e voltámos às canções.
E não é que veio o segundo filho? Actualmente com quatro anos e meio, entrou no ensino Helen Doron no mesmo Centro que a irmã no entanto, começou ainda mais cedo.
Tinha dezoito meses e, na sala dos dois anos, aquando a avaliação de desenvolvimento da professora do jardim de infância vinha escrito nas notas: "já sabe as cores e os números até dez em inglês e nomeia alguns objectos na língua inglesa ao invés da língua materna". Perfeito. Era exactamente isto que eu pretendia. A perfeita simbiose.
São muitas as vantagens deste ensino, até porque não promove apenas uma segunda lingua. Este método da Helen Doron, para além de permitir à criança que desenvolva por si, sem pressões externas uma lingua que não é a sua de raíz, promove a união e a interação familiar, pois até aos dois anos de idade, as aulas são conduzidas em grupos pequenos com a presença de um dos pais que, no meu caso em particular, foi o avô que o acompanhou sempre.
Aos três anos já são (quase) autónomos e ficam nas aulas sozinhos e é tão giro ver como ficam contentes quando lhes coloco as mochilas nas costa e vão até à sala...
E, como o que dou a uns tento dar a outros, o bebé mais recente bebé da família segue já as pisadas dos irmãos mas, dos três, é o que dá início ao inglês mais cedo. Começou com nove meses - tem dez meses - e mais uma vez, é o avô a ajudar e a fazer parte desta história. E como é que apreende estes conceitos? Fácil! Actividades de desenvolvimento através de música, ritmo e linguagem gestual.
A ginástica financeira com 3 filhos já é alguma mas, como há prioridades que, a meu ver, fazem sentido, enquanto conseguir e tiver essa capacidade, seguirão juntos nesta metodologia até porque todos sabem que, em "equipa que ganha não se mexe".
A logística é que é mais dificil. De forma a não fazerem horas muito tardias, andamos entre uber-ó-avô e mamã, para conseguir que cheguem todos a horas.
Gerir assim tantos filhos e tentar chegar a tudo não é facil mas, como o entusiasmo com que frequentam as aulas é grande, até o mais novo gosta, vale todo o esforço do mundo.