Não Deixem as Crianças Ver isto! [Vídeo]

Publicado por Luís Ferreira em Outubro 7, 2019

Dar horizontes largos - ou largura de banda, numa linguagem moderna - deveria ser, desde tenra idade, um dos grandes contributos dos pais para o desenvolvimento dos filhos.

Mostrar a diversidade que nos rodeia, pondo em perspetiva leituras e interpretações distintas, contribuirá não só para desenvolver as habilidades cognitivas dos nossos pupilos como também, e, por ventura, mais importante, para o processo de auto-descoberta, reforçando personalidade e valores de vida.


 

O Melhor de Dois Mundos

A arte pode ser um poderoso aliado neste desafio. Na relação da criança com as várias formas artísticas estimula-se a descoberta dos mundos que a rodeiam, na mesma medida que se reforça a descoberta de si mesma - do próprio corpo à imaginação; do contacto com múltiplas reações ao poder dos sentimentos...

Neste sentido, sendo ponto de partida e de chegada, a arte torna-se um processo iterativo de permanente construção, desempenhando um papel que vai muito para além de contribuir para adquirir conhecimento.

Como estimular esta relação virtuosa desde cedo? É possível utilizar diversas ferramentas: uma delas é a própria arte.

Gentileza, é a Palavra Certa

O artista estadunidense Alexander Calder (1898-1976) tornou-se famoso quer pelos stabiles, quer pelos mobiles.

Os stabiles são sólidas esculturas fixas de grande porte que podemos encontrar nalguns espaços públicos de referência por todo o Mundo, como a Federal Plaza em Chicago, o Seattle Art Museum ou o Storm King Art Centre em New Windsor, Nova Iorque.

Chicago, Federal Plaza, Calder Stabile "Flamingo," 1974

“A genialidade da obra de Calder é o que transforma o espaço - e nossa experiência dele - em tempo real. Enquanto a sua grande invenção, o mobile, faz isso de maneira evidente - literalmente encarnando o movimento - as esculturas estáticas implicam movimento e afetam como nos encontramos com praças, fachadas ou inclusive paisagens naturais."

Porém, serão talvez os mobiles que lhe dão maior fama, ocupando um lugar de destaque na história da arte moderna: esculturas cinéticas abstratas com peças móveis cuidadosamente balanceadas que revelam sistemas únicos de movimento, tantas vezes aproveitando apenas a força natural das correntes de ar.

Curiosamente, o que vemos agora pendurado sobre as camas de bebés e fascinam crianças em todo lado, começou como um empreendimento de arte de vanguarda...

A sua obra O circo explora o universo circense e os seus mobiles adquirem todo o esplendor. Desta feita, em vez de formas abstratas, as personagens que Carter criou são coloridas malabaristas, divertidas trapezistas, ricas em movimentos e sorrisos capazes de nos emocionar. São autênticas protagonistas deste mundo de magia e ilusão que faz tão felizes crianças e adultos.

Criatividade que Arrebata

A curta animação que vos trago usa tanto da obra quanto dos mobiles, explorando os movimentos dos trabalhos de Calder.

Este excelente exemplo, realizado pela TATE Kids, de como abordar a arte para apresentar às crianças serve-me, em jeito de remate deste artigo, para vos desafiar para um passeio pela página web da TATE Kids, onde encontrarão propostas tão interessantes quanto inspiradoras para reforçar esta relação da arte com o desenvolvimento infantil. Um universo sem fim!

Ah, e não mostrem nada disto aos vossos filhos! Pode torna-los curiosos incuráveis... 😉

 

P.S. Se quiserem dar a boa companhia do inglês a estes curiosos, já sabem: na Helen Doron podem aprender inglês desde os 3 meses , de modo natural e divertido - para que não lhes falte mundo!

New call-to-action

Tópicos: Explorar | Mundo & Companhia, Partilhar | Valores para a Vida

Luís Ferreira

Publicado por Luís Ferreira

Marketer @ Birds & Trees

Subscrição Blog

Subscreva as notificações do blog Mais que Inglês, e receba na sua caixa de correio os últimos artigos publicados.

Helen Doron - Aula Gratuita