Esta semana ficará para sempre marcada como o arranque do 3.º período diferente de todos os já experienciados. Um novo contexto educativo marcado pelas regras governamentais de segurança face à pandemia COVID-19.
Meses de aulas com as escolas encerradas. Um ensino à distância, através de ecrãs, tecnologia e até o regresso ao formato telescola - bem vindos ao presente!
#StayStrong #HealthyKids
Não foi com surpresa que recebi esta nova realidade. Todas as diretrizes já apontavam para neste sentido e, apesar de a educação não poder parar, a saúde e segurança de todos foi posta - e bem - em primeiro lugar.
Esta mudança muitas críticas trouxe. Penso que a maioria das quais se prenderá com a falta de uniformidade das instituições. Apesar de algumas diretrizes globais, a verdade é que foi dada a cada escola a possibilidade de tomar as suas próprias decisões.
Só no meu universo de amigos tenho crianças com aulas online todo o dia; outras com interação mista entre síncrono e assíncrono; e outras que apenas recebem atividades para realizarem com os pais.
Acresce naturalmente o desafio técnico. De repente as famílias, para além de uma boa ligação à internet, têm de ter vários computadores em casa que sirvam do teletrabalho dos pais às aulas dos filhos.
Num instante, os pais para além de serem colaboradores ou empresários, lutando pelos seus postos de trabalho ou empresas e contribuindo para o desenvolvimento da economia nacional ou preparando o seu renascer, e assegurarem todas as tarefas domésticas, tiveram de se tornar também um pouco professores, ajudando os filhos a acompanhar as matérias, a realizar atividades, a enviar e imprimir trabalhos e, mais desafiante ainda, a conviver diariamente em família, num espaço confinado 24 horas por dia.
Se o que está a ser pedido é fácil? Claro que não.
Já estão em curso diversos estudos sobre o impacto real que esta pandemia trará na sociedade, nas crianças, na educação e, naturalmente, na economia. É uma realidade sem precedentes no mundo moderno, que apanhou todos desprevenidos.
Os efeitos positivos são fáceis de identificar: o tempo para parar, para repensar prioridades, para estar simplesmente com os filhos sem a imposição rígida da rotina diária. Mas, obviamente que não estávamos preparados para nada semelhante.
As famílias estão a ressentir-se e as crianças começam a acusar o cansaço de estarem fechadas.
Para minimizar tudo isto acho fundamental o manter das rotinas, o “regresso às aulas" e às atividades. Mesmo separados por um ecrã, os alunos matam saudades dos amigos e dos professores, partilham experiências e continuam a aprender.
Estamos todos a aprender a viver esta nova realidade, a adaptar-nos, a sobreviver.
Separados para estarmos juntos em breve, confinados para recuperarmos a nossa liberdade.
PS. Aprender a dominar a linguagem global será preponderante para vencer um futuro tão incerto e volátil: um passaporte para os jovens de hoje serem os líderes de amanhã.
Quer melhorar a fluência em inglês dos seus filhos? Podemos ajudar.