Aprender Mais que Inglês | Blog

A Riqueza da Marca Pessoal

Written by Mariana Torres | 13/jan/2020 8:40:00

Podem ser tão diferentes as experiências de cada filho, partindo da mesma matriz? Dizem que todas as crianças são diferentes e cada uma especial à sua maneira - eu comprovo isso mesmo como os meus dois rapazes e o inglês desde tenra idade...

O Contexto, a Vida e a Personalidade das Crianças

Sou mãe de dois rapazes: o João Maria com 3 anos (quase 4) e o Manuel Maria com 10 meses. Para além das diferenças físicas que são óbvias - um loiro e outro moreno -, as personalidades não poderiam ser mais distintas: o João Maria é um foco de atividade, sedento de saber e com pilhas que demoram a desligar; o Manuel Maria é a paz em pessoa, um molengão sempre sorridente e com o seu ritmo em câmara lenta.

Muitos especialistas defendem que parte da personalidade nasce com as crianças; outros que a personalidade se forma com as experiências e estímulos a que são expostos. A verdade é que, apesar de terem os mesmos pais, vieram em alturas muito distintas.

Com o João Maria vivi a experiência de ser mãe pela primeira vez e, embora descontraída, com as dúvidas normais de qualquer mãe de primeira viagem. Embora muito ocupada profissionalmente, o tempo era outro e a pressa de o ver crescer e desenvolver enorme!

O segundo filho traz-nos maturidade e descontração maiores. Por um lado, a ansiedade diminui, o tempo flui de forma mais natural e a pressa esbate-se pois percebemos que tudo passa depressa demais - que o tempo não volta atrás.

Early English na Helen Doron

Os dois ingressaram no curso Baby’s Best Start, aos 6 meses de idade. Mesmo curso, mesma mãe, professoras diferentes e experiências em nada iguais!

 As aulas com o João Maria eram um pico de emoções, a excitação de o ver reagir a estímulos diversos todas as semanas, assistir à sua evolução motora e a alegria da sua reação às canções. O querer tocar em tudo, o querer sentir tudo, o querer registar tudo...

Com o Manuel Maria a experiência tem sido totalmente diferente, passo as aulas a tentar que não adormeça com as canções e já não sinto a urgência de o estimular nem de o guiar pois sei que sozinho alcançará os seus resultados e terá as suas conquistas. Aprendi a respeitar o ritmo de cada criança.

Apenas encontro um denominador comum: o peso de ambos e a dificuldade de os levantar e dançar com eles ao colo! Mesmo com as idas frequentes ao ginásio, balançar, saltar e dançar com um bebé de 12 kg não é para todos...

A riqueza das crianças reside na sua complexidade, nos seus diferentes estilos de aprendizagem, nas suas necessidades próprias e no facto de nos ensinarem que por muito que os tentemos educar, são eles que nos educam diariamente!